Confiança.

O que define essa palavra tão simples e ao mesmo tempo tão complexa? Confiar é dar licença, dar crédito a alguém ou a alguma coisa. É esperar que nossas expectativas sejam correspondidas. Nos dias de hoje a busca por alguém em quem se possa confiar virou caça ao tesouro. A confiança é um sentimento gerado quando a verdade é dita e promessas são cumpridas. A confiança é bilateral, incondicional, fé cega de entrega irracional, mas não ingênua. Sim, ela não é ingênua, embora por muitas vezes deixe aquele que confia totalmente ingênuo. Ter confiança em alguém não é algo fácil e muito menos simples. Não é algo que surge de forma natural e espontânea, mas nasce do desejo de conhecer o outro para saber se o mesmo é digno de confiança. Confiança é algo que nos torna realmente fortes e felizes. Saber que você tem alguém com quem contar, principalmente nas piores horas, e saber que essa pessoa vai poder contar com você, independentemente de qualquer outra coisa, é maravilhoso. Confiança são conquistas diárias a partir de requisitos e ações. E por ser assim, quando quebrada é tão difícil ser refeita. Alguns (muito sábios) dizem que confiança é como cristal, uma vez quebrada jamais consertada novamente, e é a mais pura verdade. Pergunto-me porque é tão difícil voltar a confiar em quem nos decepcionou... Quem faz uma vez tem a capacidade de fazer a segunda, terceira e porque não a vigésima? Para entendermos melhor devemos pensar em algo de vidro (o qual é tão sensível quanto a confiança). Se o objeto cair e quebrar não voltará a ser como era. Podemos montá-lo e colá-lo, mas honestamente, ele jamais voltará a ser igual. Nele sempre irá haver “ruguinhas” ou então frizos. É exatamente isso que acontece com a confiança. Para ter o objeto sem rachaduras só comprando outro. E a confiança infelizmente não pode ser comprada, muito menos imposta e tão somente conquistada. Quando elegemos alguém de confiança esperamos que esta pessoa corresponda as nossas expectativas, mas infelizmente nem todos acertamos na escolha e acabamos sofrendo decepções. A confiança é algo difícil de conseguir, no entanto, fácil de perder. Por isso quando você for trair, magoar ou ferir os sentimentos de uma pessoa, pense duas, três ou quem sabe, vinte vezes. Principalmente se essa pessoa tiver alguma importância na sua vida, porque se você perder a confiança dessa pessoa é pouco provável que recupere ela de volta. E mesmo que você a recupere, ela não estará exatamente igual, sempre irá haver as “ruguinhas” ou então os frizos.

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A raiva como escudo. Escudo como proteção. Proteção contra o que? O x da questão.
Procurar o espinho que machuca o coração. Arranca-lo de uma vez, para que não volte a incomodar. Procurar nos cantos mais profundos da alma, da memória, dos pensamentos, do coração, da imaginação. E quando achar, com a maior sensibilidade e calma do mundo, rodeando-o, e esperando a hora certa, tira-lo e joga-lo fora, muito longe, para que ele não volte a cravar no lugar errado. Se por acaso a sensibilidade faltar, o estrago pode piorar e sem querer, podemos cravar o danado mais fundo, machucar cada vez mais, e então, a raiva como escudo, nunca vai acabar.

Agir com o CORAÇÃO ou com a RAZÃO ?!

As dúvidas são freqüentes na cabeça dos seres humanos. Opiniões mudam, os dias passam rapidamente, sentimentos nascem & morrem. Assim o mundo anda, assim a terra gira. Muitas vezes me vejo em um beco sem saída, onde essa perguntinha aparece e me faz ficar horas pensando: "Agir com o CORAÇÃO ou com a RAZÃO?" Geralmente ela surge quando o meu coração está tristonho pedindo socorro. Muitos dizem que agir pela razão é o correto, pois é o modo mais inteligente. Se você sofrerá menos? Talvez. Estes dizem que agindo pelo coração, ou seja, pela emoção, você acaba dizendo ou então fazendo coisas na qual o lado lógico (inteligente) poderia impor uma barreira. Não há como determinar o que está certo ou errado, o que não se pode é cometer o erro diversas vezes. A briga entre o emocional e o racional sempre existiu e sempre vai existir; cabe a cada um de nós decidirmos o que é bom ou não para si. Há um tempo atrás, eu estava cansado de pensar mil vezes antes de dar um passo. Não me preocupava com o que poderia acontecer. É isso que eu chamo de impulso. Deixava o meu corpo agir por ele mesmo. Estava convicto de que poderia me arrepender depois. Me deixava dominar por mim mesmo, por meus próprios desejos. Se eu mudei? Definitivamente, não sei responder, estou em conflito comigo mesmo. Sei também de que está mais do que na hora de fazer uma reflexão rápida. Parar, respirar e verificar se minhas atitudes estão sendo corretas. É hora de dar uns minutinhos a mim mesmo e pensar no que é melhor para mim, no que irá me fazer feliz. O importante seria conciliar a razão com o coração, isso é difícil, mas não impossível. EQUILÍBRIO. Levantar a cabeça e nada de agir por impulso. Em muitas situações agir por impulso pode deixar marcas irremediáveis. Agora é hora de pensar com a cabeça. Errar é humano, mas persistir no erro, bater na mesma tecla milhões de vezes, é burrice.

O amor é para sempre? Eu digo que nada é para sempre. "Para sempre" é um lugar que não existe. Quem acredita no "para sempre" hoje em dia? Um monte de românticos por aí, eu sei. Mas se parassem pra pensar na vida, veriam que não deveriam acreditar. Tudo indica que o "para sempre" já era. Entrou em decadência, em extinção. O "para sempre" de tudo, eu não falo somente de relacionamentos. Antigamente as pessoas nasciam em um lugar e sabiam que iam viver lá "para sempre". Em fazendas, por exemplo; as pessoas nasciam na fazenda, sabiam que seus pais arranjariam um casamento "para sempre", sabiam que trabalhariam "para sempre" no mesmo lugar, na plantação e que esse seria o seu futuro "para sempre". Isso tudo porque não existia a tamanha tecnologia de hoje. Não havia meio de transporte, nem televisão, nem internet e os jornais chegavam um mês depois. Hoje as notícias evaporam a cada segundo. Antigamente, uma televisão de "última geração" ficava nova por anos. Hoje você compra uma TV e no mês seguinte já tem outra muito mais moderna. Cada vez temos menos tolerância com a estabilidade, com a mesmice. Precisamos de movimento. Tudo o que tem princípio, tem meio e tem fim. Nada ultrapassa o seu tempo de existência. Nada é "para sempre". E em relação à relacionamentos, bem; você ainda está esperando o mulher da sua vida? Está triste porque o namoro acabou? O que você esperava, que durasse "para sempre"? Acorde ! Nada é para sempre .

Doismeses !

Quando eu menos esperei o destino te colocou em meu caminho e trouxe para a minha vida alguém que eu não conhecia. Já passamos por bons e maus momentos, mas continuamos aqui, um ao lado do outro. E acima de tudo, felizes; lutamos e conseguimos alcançar essa felicidade que parece ser infinita. Tantas diferenças, tantas incompatibilidades; mas essa "paixão" é o suficiente para arrebatar todo o resto. Compartilhamos o frio gostoso na barriga com a ansiedade, cumplicidade, expectativas & emoções, momentos de entrega, esquecimento e profunda alegria. Cada um com a sua história, mas peças de um mesmo quebra-cabeça movidos por uma mesma razão, por um mesmo sentimento, por uma mesma vontade. A cada dia que passa eu descubro que eu adoro você mais e mais. O que eu sinto é muito forte, muito grande. Eu posso estar fazendo papel de idiota nessa história toda, você pode estar rindo da minha cara e se achando " a tal " por conseguir iludir mais um; mas de uma coisa você pode estar certo, eu sempre fui sincero. Aliás, sinceridade sempre foi a minha maior virtude (é o que muitos dizem); nunca precisei mentir e considero a sinceridade a melhor maneira de se conquistar pessoas. Você sabe exatamente o que eu sinto e por quem eu sinto. Além disso, já está cansado de me ouvir falar que o melhor, pra mim, é gostar de você desse modo. Eu agradeço por tudo vivido até hoje, por você me ouvir, me aturar, me abraçar e por me fazer feliz. Às vezes nada disso parece ser real. Um dia isso tudo vai acabar, mas tenha a certeza de que eu nunca vou te esquecer. Afinal, você fez parte da minha vida e foi de suma importância para a mesma. I love you ! 
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for you : Júlia D.